Trilha sonora 2°B- 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Conto Fantástico 2


A origem da Fênix de Andrômeda

Há muito tempo atrás, numa terra distante, existia um reino chamado Andrômeda, ele recebeu esse nome por possuir um rei supersticioso, que acreditava que as estrelas traziam bons presságios. O reino vivia em harmonia, mesmo sendo liderado por um rei egoista e ambicioso. Eridano nunca estava satisfeito com o que tinha, sempre desejava mais. Ele estava em pé de guerra com o Orion , seu irmão gêmeo do reino de Fênix.
Orion diferente de seu irmão, era amável, justo e bondoso. Se preocupava com seu povo e não desejava a guerra. Mas como o irmão o pressionava demais, atacando insessantemente e colocando em risco a vida dos moradores de Fênix, sem escolha anunciou a guerra entre os dois reinos.
No reino de Andrômeda haviam dois jovens aspirantes a cavaleiros, Arthur e Demetry, loucos por aventuras. Eles eram contra a guerra entre os dois reinos, mas não podiam expor o que pensavam, pois eram subordinados ao rei, sob ameaça de morte na guilhotina.
Os dois reinos se preparavam para a guerra, Eridano com receio de não alcançar a vitória desejada, ordena que Arthur e Demetry, saiam em busca da bola de cristal de uma bruxa que morava na mais distante e sombria floresta, onde se escondia uma montanha encantada e
obscura, da mais negra magia. Eridano desejava a bola de cristal, para prever as estratégias de guerra do irmão.
Os jovens sem opção começam a sua jornada, sem certeza de volta. Durante vários dias, cavalgaram sem direção, até que se deparam com a temida estrada da encruzilhada, onde o caminho se dividia em três, no qual rezava a lenda, possuia uma maldição , que dizia que se o viajante seguisse o caminho errado, seria este sem volta.
Na duvida pegaram duas moedas do bolso de Demetry:
--- As moedas irão decidir, se cair cara em ambas as moedas iremos para o caminho da direita, se cair coroa vamos para a esquerda, porém se cair uma coroa e outra cara, iremos pelo caminho do meio. --- Propôs Arthur.
As moedas foram jogadas e a sorte lançada...
O sol reluziu sobre as faces das moedas, elas cairam em terra, uma cara... E a outra coroa. O caminho do meio os aguardava. Mesmo com medo seguiram o caminho.
A névoa cobria a estrada, os espinhos negros o forravam, a visão era dificil, quase impossivel, o que tornava tudo mais assustador. Sem perceber os dois vão se afastando um do outro, e Demetry se perde, caindo numa armadilha,um buraco fundo e dificil de sair. Quando a névoa se dispersa, Arthur se da conta do desaparecimento de seu companheiro de jornada." Aquele Tolo"--- pensava consigo mesmo, ele corre pela estrada, até que avista um castelo no topo da montanha, Demitry só poderia estar la, assim começa sua escalada pela montanha.
Chegando no topo ao anoitecer, percebe que para entrar no castelo é preciso escalar até a janela, pois este não tem porta. E mais uma vez ele começa a escalar. Dentro do castelo Arthur encontra Demetry dormindo, e ainda por cima roncando, num sono profundo, com uma bandeja cheia de comida ao lado cama, visivelmente confortável. Arthur, desolado e nervoso ao mesmo tempo, pegando o travesseiro se joga na cama e começa bater no amigo com o mesmo:
--- Seu folgado, preguiçoso, traidor de uma figa, eu como doido te procurando na estrada, depois escalando a montanha, em seguida o castelo, só faltava escalar o céu e você dormindo como uma "princesinha", sua infeliz "bela adormecida!" --- Esbravejou furioso.
Demetry acordou assustado, e nesse instante entra uma moça no quarto:
--- Senhor, senhor, estão matando nosso hóspede com um travesseiro! Com um travesseiro?--- A jovem se surpreendeu com as próprias palavras.
---Pois eu conheço muito bem esse seu hóspede, nós dois crescemos juntos.
--- Arthur é você, estava preocupado!
--- Oh sim muito preocupado, em seus sonhos, dorminhoco, traira! Como você chegou aqui, o que fizeram com você?
--- Ham, alguém pode dizer o que esta acontecendo aqui?--- Indaga a moça.
Os dois amigos explicam tudo que passaram e o motivo pelo qual estavam nessa aventura. A moça surpresa, explicou que na verdade a bola de cristal pertencia a um mago, e que este era um homem muito bondoso, e que ela era sua aprendiz.
O mago entrou no quarto:
--- Anny, o que esta acontecendo?--- O mago pergunta.
--- Nada senhor, só recebemos um novo hospede!--- Ela diz sarcástica.
Mais uma vez os rapazes explicam o que os levou até aquele castelo. O mago compreende a situação, mas diz que não pode dar a eles a bola de cristal, pois esta seria utilizada para motivos egoistas e injustos, no lugar daria a eles uma poção que tiraria do rei Eridano, todo o ódio e rancor que este possuia pelo irmão, assim poderiam evitar uma grande guerra. Os garotos concordaram com o plano do mago, mas não poderiam voltar se não seriam decapitados, por não levarem a bola de cristal, então Anny se ofereceu para colocar o plano em prática. Por meio da magia Anny chegou rápido ao reino de Andrômeda, lá entrou escondida no castelo, se disfarçou de serva e fez como haviam planejado, colocando a poção no vinho, e o levando numa taça para o rei, este bebeu tudo sem se dar conta de nada!
Depois de algumas horas, o rei sentiu uma enorme vontade de se reconciliar com o irmão, e entrar num acordo de paz. E assim foi feito. Arthur e Demetry, foram acolhidos como aprendiz pelo mago, junto a Anny. Todos seguiram suas vidas, os irmãos Eridano e Orion, uniram os dois reinos e deram ao novo o nome de Fênix de Andrômeda. Arthur, Demetry e Anny se tornaram grandes magos, e foram felizes até que... Bom o resto, você nosso leitor pode imaginar!

Conto escrito por Eula Cristina da Silva, Fabiana Borges, Natalia Cayres, Rafaela Fernandes, Skarllaty Rocha, e Tatiane Damião
  • rss
  • Del.icio.us
  • Digg
  • Twitter
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Share this on Technorati
  • Post this to Myspace
  • Share this on Blinklist
  • Submit this to DesignFloat

Nenhum comentário:

Postar um comentário